Código livre versus patente de "software", patente disso, patente daquilo. O conhecimento não deve ser tido como propriedade privada, em absoluto. O ar que respiramos é de todos, o conhecimento também. Simples assim.
A humanidade progrediria muito mais rapidamente se não houvessem realmente fronteiras e barreiras para a disseminação do conhecimento. As empresas deveriam ser competitivas por sua capacidade em gerenciar os recursos tecnológicos, que deveriam estar ao alcance de qualquer outro.
O desenvolvimento científico é obra sagrada, seus resultados são frutos para toda a sociedade usufruir, ou seja, a motivação vem originalmente da iniciativa pública. Se o interesse privado clama por resultados mais rápidos, que seja dado incentivo a isso, mas não de forma a engessar o conhecimento gerado. Os processos específicos, sim, podem ser protegidos, mas o conhecimento básico não. Há que descobrir um equilíbrio para estes dois lados. As ferramentas para um desenvolvimento intelectual contínuo tem que ser disponibilizadas a todos.
Isso sim, seria jogo limpo, sem trapaças, sem mesquinharias. Bem, vamos ver como o mundo evolui, isso tudo é reflexo da materialidade, da incapacidade de se enxergar utilidade espiritual nos recursos que Deus nos provê. Bem, este tema não é discutível sob a ótica materialista, então, paciência, trabalhemos com o que temos agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário